08/09/2024

Eleições 2018: Padre Carlos Góes de Maués pode estar inelegível

O ex-mandatário do município de Maués, Padre Carlos Góes, foi prefeito de Maués no período de janeiro de 2013 a dezembro 2016.

Marinheiro de primeira viagem, Góes se empolgou por ter derrotado grandes nomes do município e achou que já era a nova liderança na cidade, mas a sua gestão desastrosa foi marcada pela não conclusão de obras como o posto de saúde e a creche iniciados no bairro Senador José Esteves II, atrasos de salários, falta de profissionais e medicamentos nas UBS’s, além do transporte em veículo inadequado de pacientes. E houve ainda escândalos como: a cobrança de propina na compra de fogos de artifícios e na compra de 20 toneladas de pimenta do reino, peripécias que levaram Góes a ser destaque na imprensa do Amazonas e estampar páginas dos principais portais e jornais impressos na capital Manaus.

Já nos finalmente, Padre Carlos Góes foi afastado do mandato, acusado de desvio de R$ 23 milhões de reais do Sistema de Previdência – SISPREV. Góes voltou no dia 15 de dezembro de 2016 ao mandato por meio de uma decisão liminar expedida pelo TJAM, e recebeu de presente uma indenização do FUNDEB no valor que ultrapassava a casa dos R$ 20 milhões, recursos que deveriam ser aplicados na educação do município, ‘só que não’, os recursos sumiram em poucas horas, o que levou a Câmara de Vereadores a instaurar a CPI dos Precatórios, entre os convocados a dar explicações estavam o ex-prefeito e a ex-secretária de finanças Graciete Itou.

 

E para complicar ainda mais…

 

O Tribunal de Contas do Amazonas – TCE-AM – julgou irregular admissão de pessoal por meio de processo seletivo simplificado e aplicou multa no ex-prefeito de Maués Padre Carlos Góes. A decisão da corte de contas foi publicada no Diário Oficial do TCE-AM no dia 22 de março de 2018 e poderá incluí-lo na lei da ficha suja, a noticia cai como um balde de água fria sobre o ex-vigário geral do município, que vinha ensaiando candidatar-se em 2018. Góes desfiliou-se na ultima sexta-feira (6) do Partido dos Trabalhadores – PT logo após a repercussão negativa da prisão do ex-presidente Lula da Silva

Nenhum comentário

    Deixe uma resposta

    O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *