16/09/2024

Canindé dispara: Padre Carlos Góes jogou fora mais de R$ 8 milhões dos cofres municipais

Na manhã desta terça-feira, dia 12, aconteceu a 37a sessão ordinária da Câmara de Vereadores de Maués, na pauta estava à entrega do relatório da CPI dos Precatórios concluída no ultimo dia 31 a Comissão teve como finalidade apurar os desvios praticados pela gestão pretérita. Em 120 dias de trabalho a CPI ouviu 26 pessoas, entre empresários, servidores públicos, gerentes de bancos, agentes políticos e um técnico contabilista.

O vereador Luizinho Canindé (PMN) foi relator da CPI, para o parlamentar os índicos de desvio de finalidade está entre as maiores praticas indevidas que foram encontradas durante as investigações. “No pagamento dos honorários advocatícios foi encontrado irregularidade na contratação que causou o prejuízo de mais de R$ 5,5 milhões aos cofres públicos municipais. Foram repassados indevidamente ao Fundo de Previdência Social de Maués mais de R$ 1,5 milhão, referentes ao recolhimento de áreas entranhas à Educação, um dos exemplos são os servidores da área de saúde. Além disso chegou-se ao cúmulo de pagar buffet para cúpula do governo municipal se deleitar as custas do erário público à época. Foram comprados ainda R$ 500 mil em fardamento escolar e R$ 750 mil em merenda, o detalhe que chama a atenção é que o ano letivo já havia acabado, é mais uma prova de que esquentaram notas fiscais para usurpar os cofres do município”.

Os recursos oriundos do FNDE/MEC têm como fim a aplicação exclusiva na área de Educação, mas o que se viu foram vários pagamentos de dividas contraídas no decorrer do ano de 2016 nas mais diversas áreas, além dos desvios em benefícios próprios dos envolvidos. A prova disso foi a determinação da Justiça Federal em bloquear as contas do ex-prefeito Carlos Góes e Graciete Itou mesmo que tardiamente.

Entre os crimes tipificados na CPI dos Precatórios estão: Improbidade Administrativa, Formação de Quadrilha e Peculato.

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